Mário Sérgio Cortella conversou com a TV CARAS e revelou um pouco sobre seus pensamentos e valores à apresentadora Mariah Ruibal.
Filósofo, escritor, educador, palestrante e professor universitário, com 64 anos, ele contou que acredita na aproximação por meio das diferentes interpretações.
Ao ser perguntado por Mariah em qual situação a filosofia pode não ser boa, o paranaense citou dois momentos: “Quando você entende a filosofia como uma norma de conduta exclusiva, em que se diga que tal pensamento de determinado autor ou desta linha é o único que tem validade e o restante é descartável. Ou quando deixa de localizar historicamente aquele pensamento tal como ele foi produzido”, explicou.
Sempre em busca do novo, ele ainda surpreendeu ao contar que, aproximadamente de 25 a 30% de seu público é formado por jovens com menos de 18 anos, e que mais da metade de seus livros possuem forte presença de jovens e crianças que querem se perguntar coisas.
A apresentadora questionou o que ele pensa a respeito de como as pessoas costumavam compartilhar ‘uma vida perfeita’ e agora compartilham mais as imperfeições. “Quando a rotina é só exposição da beleza e todos podem expor, não chama mais atenção…As pessoas que têm necessidade de serem notadas, serão notadas por aquilo que não se aproxima do óbvio.”
Autor de 38 livros, o filósofo revelou que possui só uma coisa na vida que sonha em conquistar mas ainda não conquistou. “Eternidade. Eu não sou imortal, mas quero ser eterno. Capacidade de ficar na memória boa das pessoas. Há pessoas que são afamadas e pessoas que são difamadas. Há pessoas que estão na nossa memória na história de uma família ou de uma nação de modo negativo, elas não deveriam ter existido se a gente pudesse evitar. E há outras pessoas que a gente acha que elas deveriam ter continuado conosco. Quando eu me for quero que as pessoas pensem ‘poxa, deveria ter continuado’”, finalizou.
